
No penúltimo ano de seu primeiro mandato, o governador Eduardo Riedel (PSDB) conta com 81% de aprovação de sua gestão, segundo aponta pesquisa do Instituto Ranking realizada entre 06 e 15 de março, tanto na Capital, quanto em municípios do interior de Mato Grosso do Sul.
Entre os 3 mil entrevistados, com idade a partir de 16 anos, o tucano tem 15% de desaprovação e 4% das pessoas não soube opinar ou não quiseram responder.
Eficiente e elegante – A aprovação se deu mais por conta do posicionamento político do que pela gestão efetivamente, já que 18% disseram que aprovam Riedel pela eficiência, enquanto 14% citaram a competência. O secretariado do governo foi lembrado positivamente por 9% dos entrevistados, enquanto 8,2% disseram que o gestor ele está dando conta do serviço e 7% afirmaram que enxergam positivamente a parceria com os prefeitos. Outros 6,4% citaram a educação, a serenidade, a elegância e a beleza do governador.
Quando se trata de ‘colocar a mão na massa’, 5,6% dos entrevistados apontaram que Riedel está de parabéns por ter investido em programas sociais, enquanto para 4,3% o que melhorou foram os empregos e a renda, enquanto para 3,8% foram os investimentos em educação e segurança pública.
Para outros 2,7%, o que melhorou na gestão de Eduardo Riedel foi ele ter construído novas rodovias e asfaltado as já existentes, enquanto 2% falaram que foram outros motivos.
Problemas na saúde lideram e PT no governo incomodou alguns – A pesquisa também levantou quais são os maiores problemas de Mato Grosso do Sul e a maioria dos entrevistados apontou que é preciso melhorar a saúde e resolver a falta de médicos e de exames, com 5%.
O asfalto foi citado como de péssima qualidade por 3,2%, enquanto 2% citaram a corrupção e as licitações fraudulentas e para 1,6% é o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) dos combustíveis.
Já para 1,2%, o principal problema de Riedel foi ter colocado o PT na administração estadual, enquanto para 1% é a atenção que ele dá aos povos indígenas e aos sem-terra, sendo que 1% apontou outros problemas.
A pesquisa tem intervalo de confiança de 95% e uma margem de erro de 1,8 ponto percentual, para mais ou para menos.
Os 3 mil entrevistados moram nas cidades de Campo Grande (1.242), Dourados (269), Três Lagoas (151), Ponta Porã (122), Corumbá (119), Naviraí (72), Aquidauana (70), Nova Andradina (68), Sidrolândia (64), Paranaíba (61), Maracaju (55), Coxim (52) e Amambai (52).
Também foram consultados moradores de Rio Brilhante (50), São Gabriel do Oeste (42), Caarapó (41), Ivinhema (40), Miranda (38), Chapadão do Sul (37), Jardim (36), Anastácio (36), Bataguassu (35), Bonito (34), Aparecida do Taboado (34), Fátima do Sul (32), Bela Vista (32), Nova Alvorada do Sul (31), Ribas do Rio Pardo (29), Cassilândia (28) e Itaquiraí (28).