“Como você vai correr atrás da sua filha?” | Pergunta foi determinante para Yuri mudar hábitos nove anos após diagnóstico de hipertensão

A pergunta feita pelo médico e mudou tudo na vida...
Yuri com a esposa e a filha, a pequena Noemi

Aos 15 anos, Yuri Lucas Correa Wandscheer estava no auge da juventude. Sua rotina era dividida entre estudos, amigos e planos para o futuro, como a de muitos jovens nessa idade. Mas uma dor de cabeça intensa que entendia pela nuca e a cervical passou a incomodá-lo. Depois de procurar um médico, o diagnóstico veio logo: hipertensão arterial.

Apesar do histórico familiar, que incluía pai e avós, também hipertensos, o garoto cheio de sonhos não imaginava que poderia ser afetado tão cedo pela doença.

“Eu não imaginava que poderia desenvolver a doença tão cedo, na verdade, nem passava pela minha cabeça”, relembra.

E como tantos jovens, seguiu a vida normalmente acreditando que bastava tomar o remédio prescrito pelo médico e seguir em frente.

Já com 24 anos, casado, Yuri e a esposa sonhavam em ser pais. E foi durante uma consulta de rotina, enquanto compartilhava com o médico os planos de engravidar, que veio a pergunta do especialista:

‘Como você vai fazer pra correr atrás da sua filha?’

A pergunta, que parecia simples, naquele instante, foi um divisor de águas na vida dele.

Imaginado como seria cuidar da filha sem ter saúde, decidiu dar o primeiro passo. Melhorou a alimentação, cortou o açúcar de forma significativa, passou a praticar atividade física regularmente, inicialmente com musculação e, mais tarde, entrou para o Clube de Corridas da Unimed Campo Grande, um programa voltado para colaboradores como forma de incentivar hábitos saudáveis na rotina. Hoje, corre três vezes por semana e até agora já perdeu 8kg. Ciente que ainda precisa perder mais peso, afirma que já tem colhido bons frutos com as mudanças adotadas até aqui: “tenho muito mais disposição, meu humor melhorou muito, as noites de sono são mais tranquilas, até medicação que tomo diariamente diminuiu e agora consigo enxergar uma vida com outra perspectiva, muito melhor, com certeza”, fala orgulhoso.

Mas o melhor presente dessa nova fase de Yuri chegou há nove meses: Noemi, a filha tão esperada. “Muita coisa melhorou na minha vida depois que entendi a importância da mudança de hábitos, mas a melhor coisa de todas foi ver minha filha nascer. Hoje ela tem só nove meses, mas eu já estou ansioso para vê-la andar e correr. Quero falar pro meu médico que aquela pergunta foi uma virada de chave na minha vida”, revela Yuri, com sorriso largo no rosto e um brilho de gratidão no olhar.

Fique atendo a hipertensão

O cardiologista da Unimed Campo Grande, Dr. Délcio Gonçalves Júnior, alerta que um dos maiores desafios no controle da hipertensão é a adesão ao tratamento. “Estudos mostram que apenas 25% dos pacientes que sabem que são hipertensos tomam a medicação adequadamente. E apenas 12,5% desses pacientes estão com a pressão arterial bem controlada, dentro das metas estabelecidas”, afirma.

O médico explica que hipertensão arterial é uma doença silenciosa e muitas vezes sem sintomas evidentes, mas que pode causar danos sérios ao coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. “Se não controlada corretamente, pode resultar em infarto, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral e insuficiência renal crônica”, alerta.

Para prevenir ou controlar a doença, o especialista destaca a importância de adotar hábitos saudáveis. “Todo adulto deve aferir a pressão regularmente, ao mesmo 1 vez ao ano. Para aqueles com fatores de risco, como obesidade, diabetes, tabagismo e histórico familiar de hipertensão, a aferição deve ser mais frequente. Além disso, é essencial praticar atividades físicas, ter uma alimentação saudável, não fumar, não abusar de álcool e controlar o estresse”, recomenda.

Informações: Assessoria de Comunicação/Unimed

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