
Festa para o cinema brasileiro, Comunicadores!
O filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, fez história ao vencer o Oscar de Melhor Filme Internacional na premiação, realizada em Los Angeles. Esta é a primeira vez que uma produção brasileira conquista essa categoria, marcando um momento significativo para o cinema nacional.
O autor, Walter Salles, recebeu a estatueta dourada e em seu discurso enalteceu a história, baseada em fatos reais, que conquistou o mundo.
“Esse filme vai para uma mulher que, após uma perda enorme por um regime autoritário, decidiu não se render: Eunice Paiva“, discursou.
É a primeira vez que uma obra do Brasil ganha o prêmio, dado nesta categoria aos longa-metragens produzidos fora dos Estados Unidos e com diálogos predominantemente em uma língua diferente do inglês.
Enredo
“Ainda Estou Aqui” é baseado na história real de Eunice Paiva, que enfrentou a dura realidade do desaparecimento de seu marido, o ex-deputado Rubens Paiva, durante a ditadura militar no Brasil em 1971. O filme retrata a incansável busca de Eunice por respostas sobre o paradeiro de Rubens, destacando sua resiliência e coragem diante da opressão política. A narrativa aborda temas universais de perda, esperança e resistência, oferecendo uma visão íntima das consequências humanas de regimes autoritários.
Outras Premiações
Antes do Oscar, “Ainda Estou Aqui” já havia sido reconhecido em diversas premiações internacionais:
• Prêmio Goya: Venceu na categoria de Melhor Filme Ibero-Americano, destacando-se como a primeira produção brasileira a conquistar esse prêmio.
• Festival de Veneza: Recebeu o prêmio de Melhor Roteiro, reforçando a qualidade narrativa do filme.
• Gold Derby Film Awards: Foi a produção mais vitoriosa, com destaque para a atuação de Fernanda Torres.
A conquista de “Ainda Estou Aqui” no Oscar representa um marco para o cinema brasileiro, evidenciando a capacidade do país de produzir obras de relevância internacional que abordam temas históricos e universais com profundidade e sensibilidade.