Gisele Cristina Oliskowski é a sexta vítima deste ano em Mato Grosso do Sul. Mais uma mulher silenciada pela violência e crueldade de um feminicídio. Contudo, o nome que deve ser evidenciado por aqui, caros leitores, é o de Jeferson Nunes Ramos, com quem Gisele mantinha um relacionamento, autor desta barbárie registrada no último sábado, dia 01.
Segundo relatos do próprio autor ao ser interrogado, após uma discussão do casal, a vítima teria dado 3 tapas no rosto dele, o que gerou um “impulso de fúria” que teria motivado uma pedrada na cabeça da companheira e depois, uma sequência inacreditável de atrocidades na tentativa de se livrar do corpo. Jeferson jogou a namorada em um poço desativado no quintal e ateou fogo, a polícia ainda não sabe se a vítima estava viva neste momento, informação que será confirmada posteriormente após investigação detalhada.
O crime aconteceu no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. De acordo com vizinhos e testemunhas, o casal brigava com frequência.
Gisele entra para uma estatística que domina as páginas policiais do Estado, que é o feminicídio, período aliás de muita discussão sobre o fortalecimento de medidas que possam trazer mais segurança e proteção para mulheres vítimas de violência.
Quem atendeu esta ocorrência foi uma equipe da Deam (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher), acompanhada por bombeiros, que auxiliaram na retirada do corpo devido à dificuldade de acesso. O caso foi registrado como homicídio qualificado com emprego de fogo, tortura na forma tentada, violência doméstica e feminicídio.
No dia do fato, Jeferson foi contido e amarrado por populares, e em seguida, foi preso e encaminhado para a Deam.